Atrazina: 50 anos de sucesso

Comemorando 50 anos de controle eficaz de ervas daninhas, a atrazina se tornou um dos herbicidas mais confiáveis do mundo. Nos EUA, mais da metade dos acres de milho, dois terços dos acres de sorgo e até 90% de acres de cana-de-açúcar usam atrazina, de acordo com a Syngenta, que desenvolveu o herbicida triazina na década de 1950. Em estudos nos EUA durante um período de 20 anos, o rendimento médio do milho foi 5,1% maior com atrazina do que sem, enquanto os campos tratados com atrazina tiveram em média 5,7 bushels a mais por acre do que tratamentos alternativos com herbicidas.

A atrazina, no entanto, não está isenta de controvérsias; ela foi proibida pela UE em 2003 e, mais recentemente, tem sido o foco de citações de grupos ambientais sobre a presença do herbicida na água potável e acusações de que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) ignorou altos níveis do produto químico em bacias hidrográficas.

No entanto, desde que a EPA registrou novamente a atrazina para uso em proteção de cultivos em 2006, o herbicida não excedeu os limites federais. De acordo com a Syngenta, tanto a EPA quanto a Organização Mundial da Saúde concluíram que, quando usada conforme o rótulo, a atrazina é segura para uso. Especificamente, ela é considerada uma ferramenta crítica para uso em sistemas de plantio direto e de conservação do solo e é popular hoje em mais de 60 países.
— Compilado por Andrea K. Harris, editora assistente

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