Webinar sobre as 5 principais oportunidades no Sudeste Asiático

Por uma série de razões, o Sudeste Asiático é uma das regiões mais críticas para a indústria de insumos agrícolas. Não é de se surpreender, então, que empresas do mundo todo estejam interessadas em expandir suas operações por toda a área. Agronegócio Global AO VIVO! Realizou o Top 5 Opportunities in Southeast Asia em 25 de outubro com dois especialistas regionais: Dr. Siang Hee Tan, Diretor Executivo da CropLife Asia e Lawrence Yu, Presidente da AMVAC na Ásia-Pacífico. Os participantes do webinar fizeram várias perguntas de acompanhamento às quais nossos especialistas responderam. Veja os insights abaixo.

 

Há uma demanda crescente por fertilizantes orgânicos e bioestimulantes na região?

Lawrence Yu: A disposição para usar fertilizantes orgânicos está aumentando, mas depende muito da diferença de preço em relação aos fertilizantes inorgânicos. Cingapura, com seus consumidores mais afluentes e cultivo interno de vegetais, verá um aumento importante. Os bioestimulantes estão ganhando força rapidamente, pois são reconhecidos por melhorar a qualidade e a quantidade das colheitas.

Olá! E as oportunidades (as empresas do Sudeste Asiático podem aproveitar) em relação ao Brasil com relação à agricultura, conexões, networking e mercado?

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LY: Não há muita conexão entre o Sudeste Asiático e o Brasil. O custo logístico é alto, pois a distância entre o Brasil e o Sudeste Asiático é grande. Então, provavelmente não há muitas oportunidades excepcionais.

Como os produtos que interrompem o acasalamento são vistos pelos agricultores do Sudeste Asiático?

LY: Basicamente, não é eficaz quando predominam pequenas propriedades agrícolas na região.

Por que os pesticidas biológicos não estão crescendo como previsto e por que os agricultores estão relutantes em adotá-los?

LY: Produtos biológicos precisam de um modelo de serviço diferente dos produtos químicos convencionais de proteção de cultivos. Mais suporte prático aos produtores é importante para garantir o desempenho. A maioria das organizações de distribuição não está preparada para isso. Além disso, a falta de autenticação de produtos agrícolas orgânicos não ajuda a expandir o mercado de agricultura orgânica.

O problema que vejo em termos de aproveitar oportunidades na agricultura no Sudeste Asiático são os preços baixos de commodities agrícolas e alimentos. Veja o arroz, por exemplo. Vários países no Sudeste Asiático poderiam ter reduzido as importações de arroz e cultivado mais em seus próprios países. Malásia, Filipinas e Indonésia são os principais exemplos. Terras adequadas estão lá, mas eles têm contado com importações da Tailândia, Índia e Vietnã. Espero que a recente proibição de exportações de arroz na Índia, que elevou significativamente os preços, seja um sinal de alerta. Você não acha que, a menos que os preços dos alimentos subam para os agricultores ganharem dinheiro, essas oportunidades na agricultura não surgirão?

LY: A incapacidade da Malásia, Filipinas e Indonésia de serem autossuficientes em arroz é uma questão de política e não de tecnologia. Basicamente, o preço de porta de fazenda para o arroz é muito baixo, sem suporte de preço do governo. A agricultura é um negócio; os agricultores fornecerão os resultados que lhes dão a melhor renda.

Eles estão percebendo interesse e adoção da agricultura regenerativa?

LY: Há um entendimento melhorado. No entanto, a degradação do solo não é tão severa quanto em outros países, pois não são usadas muitas máquinas agrícolas pesadas que causam compactação do solo.

Quais países são os mais dominantes no que diz respeito à agricultura orgânica (excluindo Japão, Coreia e Austrália)?

LY: Cingapura

Quais são os melhores eventos agrícolas para participar na Ásia?

LY: Eventos comerciais para exportadores e importadores.

 

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