EPA determina que glifosato dificilmente causa câncer

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA emitiu mais uma relatório  sobre glifosato, e o resultado não é diferente dos outros. A agência enfatizou o ponto: é improvável que o glifosato cause câncer em humanos.

A descoberta contradiz o anúncio amplamente divulgado da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer no ano passado de que o herbicida é “provavelmente cancerígeno” para humanos. Desde então, várias organizações, incluindo a Agência Europeia para a Segurança Alimentar, apresentaram conclusões sobre o glifosato que reforçam sua segurança.

Um trecho do relatório de 227 páginas resume a determinação:

“Para descritores de câncer, os dados disponíveis e o peso da evidência claramente não apoiam os descritores “cancerígeno para humanos”, “provavelmente cancerígeno para humanos” ou “informações inadequadas para avaliar o potencial cancerígeno”. Para o descritor “evidência sugestiva de potencial cancerígeno”, as considerações podem ser analisadas isoladamente; no entanto, após uma análise completa integrativo avaliação do peso da evidência dos dados disponíveis, o banco de dados não daria suporte a esse descritor de câncer. O suporte mais forte é para “não é provável que seja cancerígeno para humanos” em doses relevantes para a avaliação de risco à saúde humana.”

O último relatório da agência representa sua posição "proposta" sobre o herbicida mais usado no mundo — um relatório final será emitido no início de 2017, após cientistas externos revisarem as descobertas em outubro.

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