As oportunidades do México surgem contra todas as probabilidades
Gregory Polak é o CEO de terceira geração do Grupo Polak, um fabricante familiar de agroquímicos, pigmentos e equipamentos fundado há 95 anos na Cidade do México. Os principais produtos da Polaquimia, a divisão agchem do grupo, incluem ácido 2,4-D, herbicidas formulados, ácido monocloroacético, nonilfenóis, produtos etoxilados e propoxilados, entre outros. Também tem um centro de distribuição na Cidade do México, bem como armazéns e escritórios em Monterrey, Guadalajara, Leon e Puebla, entre outras cidades do país.
Como um insider de longa data, Polak compartilhou suas visões sobre o mercado atual do país – tanto o bom quanto o ruim. “O México está se tornando um produtor de vegetais e frutas das Américas, deixando a produção de grãos para os Estados Unidos, Brasil, Canadá e possivelmente Argentina”, disse Polak. Embora o país seja o terceiro maior na indústria agroquímica por valor de fatura, ele sofreu reveses devido à descapitalização do mercado, violência e falta de tecnificação. “OGMs não são usados devido a razões políticas e influência do Greenpeace e, portanto, a maioria dos produtos genéricos são consumidos. Esperamos que isso mude, e a enorme lacuna entre o que é usado e o que pode ser usado no futuro se feche”, disse Polak FCI. “Há uma grande oportunidade.”
Novos desenvolvimentos regulatórios encurtaram o tempo de espera para registros. Até agora, a falta de disciplina e o uso indevido do sistema prejudicaram a capacidade de oferecer uma variedade abundante de produtos a um preço econômico. As margens são baixas e o financiamento é limitado, ele acrescentou. “Até agora, neste ano, esperamos ter um volume e uma colheita mais do que satisfatórios.”
Quanto às consequências da aplicação das leis ambientais pela China, Polak disse que o México sentiu o impacto em termos de preços mais altos de agroquímicos, mas o volume de oferta permaneceu estável.
Outros desafios aqui são as novas reformas tributárias, que minaram o uso do produto – uma tendência que Polak espera que mude. Ele resumiu sua perspectiva sobre fazer negócios no México: “Tudo o que queremos é que os governos nos permitam trabalhar e produzir com eficiência.”