DuPont Pioneer e Two Blades Foundation colaboram na ferrugem asiática da soja

Folhas de soja infectadas com o patógeno vegetal Phakopsora pachyrhizi (ferrugem asiática)
A DuPont Pioneer e a organização sem fins lucrativos Two Blades Foundation anunciaram uma colaboração de pesquisa para desenvolver variedades de soja com maior resistência à Ferrugem Asiática da Soja (ASR).
A ASR reduz severamente a qualidade da semente e o rendimento da soja, uma das culturas comerciais mais importantes do mundo. Até o momento, a triagem extensiva de germoplasma de soja para resistência durável e independente de raça contra a ASR não teve sucesso.
A colaboração, disse a Pioneer, visa identificar novos genes que fornecem resistência durável à ASR na soja. A Pioneer implantará novos genes de resistência à ASR identificados em programas de melhoramento para desenvolver variedades de soja que minimizem as perdas dos produtores devido à ASR.
“A ASR é um desafio crítico para os agricultores, e estamos trabalhando para desenvolver múltiplas tecnologias para entregar soluções aos nossos clientes”, disse Gusui Wu, diretor sênior de pesquisa da DuPont Pioneer. “Esta colaboração pode avançar abordagens de melhoramento e biotecnologia para combater esta devastadora doença da soja.”
Este anúncio se baseia em um programa de pesquisa conjunto com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, Brasil, e o Sainsbury Laboratory (TSL), em Norwich, Reino Unido, liderado pela 2Blades, para identificar novos genes de resistência que podem ser usados para controlar a ASR na soja.
O Laboratório de Genética e Genômica das Interações Planta-Patógeno da Universidade Federal de Viçosa tem um programa de pesquisa de longa data para identificar fontes de resistência contra a ferrugem asiática da soja. “Nossa colaboração com a Two Blades Foundation, The Sainsbury Lab e DuPont Pioneer fortalece a possibilidade de fornecer aos produtores alternativas para diminuir o impacto econômico da doença, que somente no Brasil é estimado em $1,7 bilhões para a safra 2013-2014”, disse o professor Sergio H. Brommonschenkel.